O Japão, mesmo depois de passar por vários infortúnios, o maior deles creio eu, foi aquele desastre que comprometeu a Usina de Fukushima, ele continua inovando e mostrando-nos que eles não ficam abatidos, eles mostram que a Mãe Natureza não pode acabar com a atuo-estima deles!
A Kyocera, empresa japonesa de eletrônicos, inaugurou neste mês a maior usina solar do país asiático. A instalação pode fornecer energia para 22.000 lares – e, o que deve ser o mais importante, ela não corre o risco de derreter, ferir trabalhadores ou espalhar água radioativa no Oceano Pacífico.
A usina tem um nome bem imponente – Mega Usina de Energia Solar Kagoshima Nanatsujima – e localiza-se em uma enseada no extremo sul do Japão, o que significa que é bastante segura mesmo em maeçaas de tempestades e tsunamis – embora esteja nas sombras de Sakurajima, um vulcão ativo. Mas não importa o que aconteça ao longo das próximas décadas, Nanatsujima não representa quase nenhuma ameaça para as comunidades próximas.
O desastre de Fukushima não é o único fator favorecendo a expansão da produção de energia solar no Japão. O país instituiu um programa de grande escala para encorajar a construção de novas usinas – e, mais importante de tudo, incentivar consumidores a escolherem energia solar no lugar de formas mais tradicionais de energia.
Esta política, que começou em 2012, é chamada “tarifa de energia”. Em sua essência, ela subsidia o alto custo da energia solar em relação a outras fontes – oferecendo pagamentos a proprietários de usinas solares para cobrir parte dos seus custos. Como o Washington Post explicou em junho, o sistema de energia solar do Japão deve dobrar em tamanho neste ano graças à “explosão” das usinas:
A tarifa de energia é um legado de Naoto Kan, o impopular
primeiro ministro japonês da época do desastre de Fukushima, que decidiu após
os vazamentos que a energia atômica era perigosa demais para um país com tanta
possibilidade de terremotos. Então, Kan fez um acordo com o partido de
oposição: ele renunciaria após o parlamento cooperar na aprovação de algumas
medidas legislativas, incluindo um projeto de lei de energia renovável que
estabeleceu a tarifa.
Em resumo, Kan sacrificou sua carreira política em troca de um acordo para encorajar o uso de energia solar no país. Dois anos depois, parece que ele acertou ao fazer isso.
Fonte:
Gizmodo
Postar um comentário